Muito se fala sobre Neuromarketing e Psicologia do Consumidor atualmente. Os dois termos têm uma importância imensurável no mundo dos negócios, e a princípio contavam com aplicações distintas.
Isso ainda acontece em cenários específicos, mas o interessante mesmo é entender que, se estudados da maneira correta, eles podem trabalhar juntos em prol de resultados mais otimizados e assertivos. Mas como isso funciona?
Quais são as diferenças entre os conceitos e como usá-los na prática?
É o que você descobre com a leitura deste artigo.
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O que é Psicologia do Consumidor?
Em essência, a Psicologia do Consumidor é a ação de estudar o comportamento de um tipo específico de pessoa – os consumidores. Todos nós vivemos em uma sociedade de consumo e, gostemos ou não, todos somos consumidores.
Com isso em mente, essa ciência permite explorar nossa postura como indivíduos e como grupos dentro desse ambiente. Além disso, a Psicologia do Consumidor é um ramo importante da árvore do marketing.
Ela envolve uma miscelânea de múltiplas disciplinas, para além do comportamento: sociologia, marketing e economia são alguns exemplos. A visão sobre o consumidor é tão ampla que abrange até a antropologia e a etnografia (o estudo das pessoas e da cultura em seu habitat social).
E o que é Neuromarketing?
Por outro lado, o Neuromarketing é uma área de estudo do marketing, que usa a neurociência para compreender as camadas do comportamento do consumidor. Ou seja, os motivos pelos quais ele prefere determinado produto ou se sente atraído por uma campanha publicitária específica.
Tudo isso, como propõe o nome, por meio de estímulos neurológicos. Portanto, que exploram emoções, sensações e reações do consumidor. É uma proposta um pouco diferente da Psicologia do Consumidor, mas ambas se complementam.
No Neuromarketing, os movimentos cerebrais do consumidor são observados como base de pesquisas de mercado consideradas muito mais eficientes que as convencionais. Afinal, ele não leva em conta respostas básicas, mas julgamentos subjetivos, que muitas vezes nem o indivíduo percebe que faz.
Como eles podem ser aplicados no universo corporativo?
O comportamento do consumidor tem sido estudado cientificamente por quase um século. Antes, as grandes empresas pagavam uma equipe para traçar esse estudo, mas a tecnologia mudou tudo isso.
O impacto mais significativo da tecnologia no comportamento do consumidor foi o CRM, um sistema de gerenciamento de relacionamento com o cliente. Hoje, as empresas de pequeno e médio porte têm acesso a CRMs que podem usar dados comportamentais para encontrar padrões nas ações de seus consumidores.
Ou seja, o sistema basicamente reúne as propostas de Neuromarketing e Psicologia do Consumidor em um só lugar, de uma forma mais simplificada, porém eficiente. Os CRMs fornecem insights e dados mais ricos a respeito de indivíduos e grupos que apresentam o mesmo padrão.
Em paralelo, o Neuromarketing também continua a evoluir: a tecnologia é também uma aliada da neurociência e apresenta recursos como FMRI (ressonância magnética funcional), EEG (eletroencefalografia) e GSR (resposta galvânica da pele) para análise do comportamento consumidor. Os dados são mais completos, porque vêm direto do cérebro, e a tendência é que os resultados se tornem mais acessíveis com o passar do tempo.
Como você pode perceber, Neuromarketing e Psicologia do Consumidor se complementam. Por isso, não deixe de acompanhar as inovações em ambas as áreas e sua aplicabilidade em um ambiente real de negócios, para que elas façam parte da evolução do seu trabalho.
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