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Com o aumento do acesso à  informação, desenvolvimento de novas tecnologias e fundações de novas  startups, é natural que surjam cada vez mais questionamentos em relação ao ambiente de trabalho desses novos players no mercado.

Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), de 2015 até 2019, o número de startups no Brasil foi de 4.151 para 12.727 – um aumento de 207% no setor.

Guilherme Loiola, new business development na MovilePay (fintech do grupo Movile) e alumni do programa de Management na The University of Akron de julho de 2019, nos ajudou a entender um pouco mais sobre os atuais desafios e as perspectivas dessa nova leva de empresas no mercado brasileiro.

Confira a seguir os principais trechos da entrevista:

Com base na sua experiência de trabalho em uma startup, quais você considera serem os maiores desafios de atuar em um ambiente em constantes mudanças e evoluções?

As startups nascem visando solucionar um grande problema encontrado no mercado. Na prática, o desafio principal de qualquer startup é conseguir encontrar um fit de mercado e produto, antes que o recurso acabe.

Para desmembrar esse desafio no dia a dia da empresa, gosto de me basear em três pilares do autor Jim Collins, um dos maiores especialistas do mundo em gestão de empresas e liderança e sustentabilidade empresarial, que são:

  • Crescimento exponencial: as startups nascem para suprir uma grande demanda, o que as possibilita grandes chances de crescimento também. Por isso, é importante nunca “pensar pequeno”, já que junto com a empresa, pode haver outros players concorrentes visando esse mesmo crescimento;
  • Disciplina fanática: é preciso entender que o caminho para quem está começando é árduo e nada glamuroso. Uma startup nasce  de uma tese e se baseia no processo de tentativa e aprendizado, por isso, além de tentar, é também muito importante entender os aprendizados adquiridos com aquela tentativa.

Os princípios, valores e cultura da empresa devem servir de guia para este processo, de maneira a ajudar a manter a ordem e disciplina para a resolução dos mais diversos problemas que aparecem e que irão aparecer ao longo do caminho;

  • Paranoia produtiva: em um ambiente de startup, não tem como ficar acomodado. É muito importante ter o conhecimento de que, enquanto existir um mercado que demanda, existirá também a concorrência. O “cheguei lá” não existe, quando você chega no topo da montanha, não há outro caminho a não ser a descida.

Apesar de termos assistido a diversas mudanças e evoluções nesse âmbito no Brasil nos últimos tempos, nosso país ainda é pouco desenvolvido em tecnologia quando o comparamos com outras nações. Na sua opinião, quais são os principais entraves e desafios que existem para este setor hoje no país?

O principal desafio do Brasil é não ter um ecossistema maduro que incentive o desenvolvimento de empresas de tecnologia no nosso país.

Acredito que a construção desse ecossistema maduro engloba diversas barreiras, sendo as principais:

  • Dificuldade de acesso a talentos: existe um gap entre a capacidade de formação de talentos brasileiros e a demanda das empresas por estes profissionais. O atual sistema educacional do nosso país não supre as necessidades demandadas pelas empresas, por isso muitas optam pela contratação de funcionários globais.
  • Ambiente regulatório: o Brasil é considerado um dos países mais burocráticos do mundo, o que leva os empreendedores brasileiros a gastarem muito tempo com regulações. Esse ambiente acaba desanimando os empresários, que podem desistir do empreendedorismo devido a tamanha complexidade.
  • Mercado: apesar do Brasil ser uma grande economia e ter um bom número de potenciais clientes, nosso poder de compra e desenvolvimento econômico ainda não é tão bom quando comparado a outras nações. Esse ponto acaba incentivando empresários a buscarem países com perspectivas melhores para abrirem seus negócios.
  • Infraestrutura: o Brasil é um país com muita desigualdade social, o que culmina na dificuldade do acesso à tecnologia, internet e outros para grande parte da população. Por exemplo, quando uma empresa oferece um serviço exclusivamente por um aplicativo ou pagamento via cartão de crédito, isso já exclui uma grande fatia do mercado.
  • Acesso à  capital: os pontos de acesso a capital no Brasil ainda são muito limitados, principalmente quando comparados com outros países. Com isso, empresas que precisam de investimentos para fomentar seu crescimento, acabam sendo negativamente impactadas.

Tendo em vista o setor financeiro e como este foi impulsionado pela utilização da tecnologia nos últimos tempos, a partir do seu ponto de vista, quais são as perspectivas para o setor no Brasil?

Muitos pensam que a tecnologia é quase que um Messias, que precisamos apenas utilizá-la e todos os problemas serão resolvidos. A tecnologia é sim muito importante, mas é necessário discernir esse conceito e a geração de resultados – é preciso fazer a tecnologia gerar valor quando aplicada ao negócio.

O conceito de inovação não está associado apenas com a tecnologia, mas também com novos modelos de negócio e identificação de oportunidades. Várias empresas que lidam com negócios menores e entendem as dores dele, como por exemplo o iFood que atende pequenos restaurantes, estão desenvolvendo serviços financeiros para sair na frente dos conhecidos grandes bancos, uma vez que estas entendem a necessidade e podem criar uma maneira melhor e mais barata de suprir esta demanda.

Com isso, vemos o surgimento de novos players cada vez mais nichados em suas cadeias, buscando atender melhor às necessidades através de serviços mais personalizados.

Considerando sua trajetória, como você descreveria o impacto do LAIOB na sua vida (pessoal, profissional e afins)?

A experiência do LAIOB expandiu minha visão em diversas perspectivas, desde a importância do networking, a partir das novas conexões que tive a oportunidade de fazer no programa e com criação de uma rede de contatos, até o contato com conteúdo de ponta ministrado durante as aulas. Entendi e hoje tenho a necessidade de seguir me atualizando sempre nas melhores universidades do mundo.

Dê uma dica, um conselho ou uma frase que te inspire e você gostaria de compartilhar com as pessoas.

Gosto muito da frase “Stay hungry, stay foolish” do Steve Jobs.

É muito importante ter uma fome contínua pelo aprendizado, de se atualizar, de não diminuir o ritmo, mas ao mesmo tempo entender que estamos em constante construção e seguiremos buscando conhecimento sempre em todas as áreas.

Hoje estou falando as coisas com base no meu aprendizado e experiências acumuladas até agora, mas daqui um mês posso ter mudado. 

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