Startups de Israel que você precisa conhecer!

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Você sabia que Israel é considerado por muitos o principal ecossistema de inovação e startups, após o Vale do Silício? O grande envolvimento com o mercado norte americano e a expertise da indústria de defesa do país fazem com que Israel seja uma potência em termos de inovação e empreendedorismo.

A “Startup Nation”, como é conhecida a região de Tel Aviv pela comunidade empreendedora, já recebeu aporte de gigantes como Intel, Apple, Snapchat e Huawei em suas startups, destacando a aquisição de USD 15.3 bilhões da Intel na Mobileye, startup que desenvolve sistemas avançados de direção autônoma.

Leia: O que alguns dos principais nomes do Vale do Silício estão planejando?

Confira outras startups inovadoras de Tel Aviv:

Dapulse

O trabalho remoto vem se tornando cada vez mais comum ao longo dos anos, e foi em cima disso que nasceu a Dapulse. Fundada em 2012 por Roy Man e Eran Zinman, a startup é um software de gerenciamento de projetos, onde equipes podem centralizar e-mails, documentos e apresentações. Sua simplicidade levou a um bom crescimento boca-a-boca: sua carta de clientes inclui Uber e Adidas, e a empresa levantou um investimento de USD 25 milhões para expansão nos Estados Unidos.

JFrog

A JFrog cria ferramentas de distribuição de softwares de código aberto, incluindo a Bintray, que automatiza a distribuição de softwares e a Artifactory, que gerencia códigos binários. Isso é um facilitador enorme para desenvolvedores, o que explica a carta de clientes da JFrog, com: Google, Amazon, Netflix e Adobe. Em 2016, a empresa recebeu um investimento de USD 50 milhões para acelerar sua expansão.

Airobotics

O mercado industrial de drones está decolando. Fundado em 2014 por Meir Kliner e Ran Krauss, a Airobotics constrói “Quadcopters” autônomos para inspeção industrial, mapeamento e segurança. Os drones são lançados e aterrissados a partir de  uma caixa para cobrança e manutenção, e os clientes pagam uma mensalidade para uso. A empresa recebeu um investimento de USD 28 milhões e tem o ex-CEO do Waze, Noam Bardim, em seu conselho.

Taranis

Agricultores de todos os cantos do mundo perdem até 23% de seu rendimento anual – no valor de USD 300 bilhões – devido a pragas na colheita. A Taranis, fundada em 2015, usa diversos dados da fazenda, incluindo imagens aéreas, sensores, estações meteorológicas e um aplicativo, para mapear fazendas e prever culturas com risco de doenças. A empresa trabalha hoje com fazendas industriais no Brasil, Rússia, Argentina e EUA. “Para agricultores com pequenas margens, um aumento de rendimento de 2% é um aumento de lucro de 20%, diz o co-fundador Ofir Schlam.

Twiggle

O Twiggle deseja que fazer compras online seja mais fácil, através de uma busca mais inteligente. Fundada em 2014 pelos ex-Googlers Amir Konigsberg e Avi Avidor, a empresa utiliza uma linguagem própria, que permite que sites de e-commerce tenham um mecanismo de busca mais preciso e detalhado. Por exemplo, ao invés de buscar por “cadeira”, um usuário poderia buscar por “cadeira retrô vermelha com pé de madeira”. Até hoje, a Twiggle recebeu USD 33 milhões de investimento.

OrCam Technologies

Ziv Aviram e Amnon Shashua – que em março/2017 venderam a Mobileye para a Intel por USD 15 bilhões – fundaram a OrCam em 2010, com o intuito de fornecer visão assistida por computador para deficientes visuais. Os óculos de USD 3.500 podem ler textos em voz alta e reconhecer rostos e objetos. Em fevereiro, a empresa arrecadou USD 41 milhões.

Bringg

A startup de logística Bringg promete deixar qualquer empresa competir com a Amazon, quando se trata de entregas. Fundada em 2013 por Raanan Cohen e Lior Sion, a empresa baseada em Tel Aviv e Chicago permite que empresas interajam de forma online com os motoristas, com um aplicativo no estilo Uber, para gerenciar rotas e ficar a par das entregas. A Bringg recebeu investimentos de USD 21 milhões de investidores, incluindo Aleph Venture Capital e Coca Cola.

Deep Instinct

A Aprendizagem Profunda – ou “Deep Learning” – permite que máquinas reconheçam animais em vídeos do YouTube e  palavras em um ambiente barulhento, então porque não detectar ataques cibernéticos? Fundado em 2014 por Eli David e Guy Caspi, o Deep Instinct treinou uma rede neural com centenas de milhões de arquivos maliciosos, e obteve resultados incríveis, ganhando diversos prêmios da indústria. Eles planejam expandir para os EUA em 2018.

Beyond Verbal

“Pesquisas mostram que 40% do significado de uma conversa é tirada do tom de voz”, diz Yuval Mor, CEO da Beyond Verbal. Lançada em 2012, o software de reconhecimento de voz da startup pode reconhecer conteúdo emocional. Ele é tão preciso, afirmou a empresa, que poderia detectar algumas doenças, como Mal de Parkinson e problemas cardíacos, apenas por mudanças de longo prazo nos “biomarcadores vocais”. A empresa arrecadou mais de USD 12 milhões para financiar novas pesquisas, e segundo Mayo, os primeiros resultados parecem promissores.

Nexar

Nexar é um “dashcam” de carro um pouco diferente. O seu aplicativo de smartphone analisa o vídeo em tempo real para detectar perigos potenciais que podem levar a colisões, registrando automaticamente incidentes perigosos e, principalmente, emitir alertas em tempo real para carros próximos. Fundada em 2015, a empresa já levantou mais de USD 14,5 milhões, de empresas como a Mosaic Ventures.

Já imaginou conhecer de perto esse ecossistema? Participe da Startup Nation Mission – Israel!

Fonte: Wired