Mulher em uma mesa de escritório, com o telefone nas mãos, algumas folhas e o computador ao fundo, como se estivesse trabalhando com a gestão financeira da empresa.

A gestão financeira é essencial para qualquer tipo de negócio, tanto no controle de entrada e saída de dinheiro do caixa quanto na viabilização de investimentos. Para isso, é preciso ter profissionais capacitados e preparados para lidar com os desafios da área.

Em finanças, uma carreira profissional de sucesso demanda expertise nas principais atividades que envolvem receitas e despesas, pagamentos e recebimentos. Dos cursos livres à universidade existem diversas formas de se qualificar e aprimorar as habilidades.

Neste post trazemos o conceito de gestão financeira e sua importância em uma empresa. Continue lendo, saiba o que faz um gestor e como se tornar um profissional de finanças!

O que é gestão financeira?

É o conjunto de práticas que inclui processos, métodos e ferramentas para planejamento, controle e análise das atividades que envolvem o dinheiro da empresa. O gerenciamento permite avaliar as oportunidades e riscos para os recursos financeiros serem usados de forma adequada, mantendo o negócio ativo e sustentável.

Qual a importância da gestão financeira?

Uma boa gestão das finanças possibilita que a empresa tenha mais eficiência e estabilidade para competir no mercado. A criação de objetivos e metas, sobretudo que envolvem gastos e investimentos, dependem de um acompanhamento sistemático do que entra e sai do caixa.

O setor de finanças é responsável por gerenciar as contas e viabilizar as ações dos demais departamentos, da compra de materiais à folha de pagamento. Com subsistemas de operação como contas a pagar e receber, cobrança, fiscal e tributário, tesouraria e contabilidade, a gestão financeira funciona como um alicerce da tomada de decisões.

É por meio dos relatórios financeiros, extraídos dos dados gerados nas atividades de rotina, que os gestores conseguem fazer análises mais confiáveis. Para isso, é preciso que o gestor esteja atento e no controle das movimentações, pronto a identificar gaps e riscos que comprometam a saúde financeira do negócio.

As finanças corporativas estão sujeitas e expostas a diversos tipos de riscos e o gestor deve estar preparado para lidar com as intercorrências para driblar o problema e encontrar soluções em tempo hábil. Veja quais riscos podem afetar a estabilidade financeira de uma empresa:

  • estratégico: possível erro na tomada de decisão;
  • financeiro: correlação entre empréstimo e financiamento dos projetos e operações;
  • operacional: problemas nas operações de rotina;
  • crédito: em caso de a empresa não conseguir honrar seus compromissos financeiros que envolvem bancos e financeiras;
  • taxa de juros: dificuldade de manter os pagamentos em dia, o pode onerar as contas com juros elevados e não previstos;
  • taxa de câmbio: empréstimos ou atividades de exportação em moeda estrangeira podem causar oscilações nas previsões financeiras;
  • mercado: as interferências do mercado podem influenciar as finanças internas, especialmente devido às variações acionárias ou na alta das taxas de juros.

O que faz um gestor financeiro?

O gestor financeiro é o cérebro pensante do departamento, ou seja, o responsável pelas análises e direcionamento da equipe. Cabe a ele acompanhar e gerir os resultados que englobam gastos, lucro, investimentos, pagamentos e recebimentos, para garantir o saldo positivo ao final de um período.

É um profissional em posição gerencial e de liderança que precisa ser hábil em lidar com números, indicadores e visão macro do negócio. Por ele passam demandas de custos, alternativas de financiamentos, possibilidades de investimento e avaliação da carga tributária.

Além das atividades do dia a dia, entre as atribuições do gestor financeiro está a busca por melhores oportunidades para a empresa. Da captação à aplicação de recursos, da redução de impostos à isenção de tarifas e taxas diversas.

Como se tornar um profissional da área?

Se tratando de finanças existem diversas maneiras de atuar na área, começando como auxiliar e assistente. Para esses cargos não é exigido mais do que o ensino médio, porém é preciso apresentar habilidades com números, tanto para cálculo quanto para raciocínio lógico.

Para os cargos de analista e gestor, que exigem um conhecimento mais aprofundado e capacidade analítica, a graduação é o passo mais adequado. O gestor, por exemplo, deve ter mais do que apenas a formação em finanças, uma vez que lidera equipes e subáreas diversas.

Além do ensino superior, o profissional que quiser se destacar e ter segurança de empregabilidade deve se aprimorar continuamente. A pós-graduação e os cursos livres ajudam a manter o conhecimento atualizado, desenvolvendo ainda mais as competências e habilidades.

Sem contar que continuar estudando permite o contato com outros profissionais da área, aumentando o networking. A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) descreve as atividades que um gestor financeiro pode desempenhar em uma empresa:

  • gerenciamento dos processos administrativos, financeiros, de Compliance e de riscos;
  • administração dos recursos, materiais e serviços terceirizados;
  • planejamento e controle dos recursos financeiros direcionados para as atividades da empresa;
  • análise visando minimizar os impacto financeiro em caso de materialização dos riscos;
  • liderança e gestão de recursos humanos.

Quais as habilidades de um profissional da gestão financeira?

Na prática, o papel principal de um gerente financeiro é lidar e cuidar do dinheiro da empresa para suprir as necessidades do negócio. No entanto, o exercício dessa função requer habilidades complementares, já que é preciso também lidar com pessoas, além dos processos.

Para ser um gestor requisitado no mercado é importante ter diferenciais que tornam o perfil mais habilidoso e completo. Listamos as principais skills desejadas em um profissional gerencial de finanças:

  • espírito de liderança;
  • senso de prioridade;
  • capacidade de definir metas ousadas, porém alcançáveis;
  • comunicação clara e objetiva;
  • pensamento lógico e analítico;
  • visão de médio e longo prazo;
  • conhecimento fiscal aprofundado;
  • usabilidade tecnológica;
  • foco em resultados;
  • atualização constante sobre tendências e aplicações.

Como estudar gestão financeira no exterior?

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