3 perguntas que os líderes devem fazer para identificar as oportunidades de negócios certas

Por mais que você queira fazer tudo pelo seu negócio, é preciso admitir que isso nem sempre é um pensamento realista. Você é apenas uma pessoa e não pode estar em todos os encontros locais, todas as conferências de liderança ou os eventos de happy hour para networking. Como líder, você precisa ser seletivo sobre quais convites você aceita e quais deve recusar.

E, apesar de ser uma habilidade relativamente simples, ela também é difícil de ser aprendida, especialmente para qualquer um que tenha iniciado seu próprio negócio com muito esforço e suor. Você está acostumado a dar um jeito de fazer tudo isso, e é fácil pensar que uma pequena folga pode ser o motivo de uma grande oportunidade perdida.

Mas é fundamental deixar o medo de lado e começar a dizer sim apenas para as ocasiões certas para se fazer negócio. Como isso é possível fazer uma identificação tão minuciosa? Bem, se você se fizer três perguntas básicas, conseguirá identificá-las com muito mais facilidade, acredite. Saiba através deste artigo quais são elas e aprenda a fazer uma análise assertiva!

1. Você compartilha os mesmos objetivos e públicos com seus parceiros?

Isso parece simples e direto, mas é comum que muitas equipes percam seu tempo em projetos que não parecem estar indo a lugar algum a longo prazo. Com isso, elas acabam até mesmo tirando recursos de outros projetos importantes. Se seus objetivos são totalmente diferentes de um parceiro em potencial e você não tem muita participação do público, quão útil seria uma colaboração?

Esta questão é especialmente relevante para todas as oportunidades de marketing ou co-branding que porventura forem apresentadas. Faz sentido para você e esta outra empresa fazer parceria em uma webinar, um relatório de pesquisa, uma apresentação? Faz sentido aceitar um convite para uma conferência ou palestra? O que faz com que essas intenções coincidam e se complementem? Como isso pode favorecer e trazer benefícios para ambos os lados?

Talvez seja bom ter alguma ajuda extra na produção de conteúdo ou no desenvolvimento de um evento, por exemplo, e é sempre lisonjeiro receber um convite ou solicitação para que essa participação seja consolidada. Mas se você não compartilhar um público ou metas similares para o projeto com seus parceiros, provavelmente ele não será tão útil em um futuro próximo e você perderá tempo e investimentos em todo o processo.

De imediato, isso não parece tão preocupante, mas será que você terá condições suficientes para lidar com as consequências disso lá na frente? É importante pensar bem.

2. Se os recursos forem suficientes, é possível dizer “sim”?

Em uma próxima etapa, considere que seus objetivos e público-alvo não estão perfeitamente alinhados com seus parceiros. Esse fato é insatisfatório, porém não elimina completamente um relacionamento em potencial. Pode parecer que um detalhe assim não contribui para seus objetivos no momento, mas se disponibilizar recursos realmente pode ajudar alguém e não for exigir muito de você, então você deve considerar dizer “sim”.

Contudo, tenha certeza de que esses recursos são suficientes para tanto. Em caso positivo, tenha certeza de que engrenar uma proposta somente por ela ser acessível pode abrir novos caminhos que até então nem eram imaginados dentro da empresa. Isso inclui reconhecimento maior, possibilidade significativa de crescimento e ainda outras oportunidades e parcerias que reconheçam na organização um verdadeiro potencial para novas realizações.

Às vezes, é preciso mesmo arriscar para abrir portas e conseguir contatos. Mas, nunca é demais ressaltar: faça isso apenas caso se sentir totalmente seguro e vislumbrar parcialmente uma linha de interesse similar. Também não adianta entrar de cabeça em um projeto que esteja totalmente desconectado de suas ambições, pois aí sim as coisas tendem a dar mais errado do que certo.

3. Se você não pode dizer “sim”, você pode oferecer uma alternativa que seja compatível?

De fato, dizer não a alguém é uma tarefa difícil, especialmente no mundo corporativo. Mas mais difícil do que isso é conseguir oferecer uma alternativa compatível para que uma parceria se estabeleça e ambas as partes saiam satisfeitas de um acordo. Essa conexão, apensar de rara, também é muito valiosa e quem consegue estabelecê-la também consegue ampliar ainda mais sua atuação.

Ninguém pode fazer tudo — nem você, como líder, nem representando sua empresa como um todo. Se esta oferta ou favor não for algo que você possa fazer agora, faça questão de explicar seus motivos e razões e em seguida apresentar a pessoa a alguém que possa fazê-lo. Se for alguém em quem você confie ou com quem já tenha trabalhado, melhor ainda: esses são bons frutos que podem ser colhidos quando o networking se mostra saudável e as experiências são proveitosas.

Honestamente, a introdução correta pode até ser mais útil para essa pessoa do que se você tentasse fazer com que ela funcionasse, especialmente se não houver disposição ou recursos suficientes. Não há problema em passar uma oferta adiante, mas sempre tente aproveitar a oportunidade de ajudar de uma maneira diferente. Esta é uma maneira de manter sua postura diante do mercado e de deixar o caminho aberto para aquela mesma pessoa quando uma nova oportunidade surgir.

Com toda certeza, ela se lembrará de sua atitude e terá total confiança em estabelecer um novo contato. E, no fim das contas, isso se mostra ainda mais importante para construir relacionamentos e fazer negociações que proporcionem uma boa margem de lucro e um acréscimo expressivo para o histórico de atuação da organização.

Sem dúvidas, você aprende todos os dias como o líder de uma empresa, e a experiência muitas vezes é a melhor professora. Com o tempo, você começa a descobrir o que funciona e com o que vale a pena se comprometer. Fazer essas três perguntas ajudará você a descobrir isso por si mesmo ainda mais rápido, para que possa equilibrar seus compromissos e ampliar seus negócios de forma sustentável.

E você? Como líder, consegue enxergar boas oportunidades de negócios? Além das perguntas que foram elencadas aqui no post, leva mais algum fator em consideração para identificá-las? Compartilhe seus conhecimentos e experiências nos comentários abaixo!